Eu não sei o que vai ser feito da Grécia, nem de nós, nem da Europa como nos querem vender que ela
é (ou pode, ou devia, ou tem de ser). Eu sei que não consigo deixar de admirar os gregos, de lhes invejar a força de virarem a mesa. Eu nem sequer sei se o que fizeram ontem reproduz a sua coragem, ou a sua falta de noção. Sei apenas que quando não nos resta mais nada, sobra sempre a derradeira hipótese de dizer não. Parece-me que, se não for por mais nada, os gregos merecem ser aplaudidos pelo orgulho com que disseram: "No fim pode só haver abismo, mas então... escolhemos nós o caminho para lá chegar!"
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