- dores que começam a moer num ouvido e ao fim de uns dias estão indiscriminadamente espalhadas por um dos lados da cabeça, fazendo uma pessoa ter vontade de arrancar pelo menos uma orelha, um olho, meia dúzia de molares e um bocado de escalpe.
- doença que não convém ignorar estoicamente durante duas semanas, nem que seja porque com uma tese de doutoramento não se tem tempo para esperar nas urgências, pois pode calhar de se ir da primeira vez ao hospital e mesmo assim não resultar e então ter de se ir uma segunda e ter o tímpano perfurado e dores a que se associam tonturas e vómitos, sensação de cabeça à roda e uma incapacidade tremenda de andar a direito ou ler, que é uma coisa que dá jeito para quem tem a dita tese de doutoramento em mãos.
- cena que só começa a ir ao sítio com o consumo de carradas de remédio, daquele que põe bom o resto do corpo mas deixa a barriga a mandar guinadas durante dias.
- a justificação para o meu silêncio nos últimos tempos.
As melhoras, linda!
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