sábado, 31 de dezembro de 2011

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

2011

Este ano não faço balanços. Houve de tudo. E não quero estragar o Natal a lembrar-me de como foram os dias piores. De todo o modo, este ano também não faço pedidos. Não tenho sido especialmente bem sucedida no que secretamente me desejo e... curiosamente, ainda assim, a vida tem-me dado mostras de que vale a pena acordar todos os dias e sorrir, mesmo quando a vontade é nenhuma. Este ano produzi pouco, aliás... sinto que ainda tenho pendentes coisas que devia ter acabado nos primeiros meses de 2011. Este ano vi a vida de alguns amigos dar voltas de 180º... em termos familiares, profissionais ou emocionais. Este ano não faço balanços, nem faço pedidos. Porque este ano tenho ainda mais medo de me desejar, secretamente, seja o que for.

Estou tãããooo orgulhosa de mim, pessoas!

Hoje, precisamente hoje, eu, euzinha em pessoa, fiz... sonhos! Com calda de açúcar. Ocos por dentro. Enormes. Fofos. Cor do ouro. Deliciosos.

Sonhos são o meu doce de Natal preferido. Até ao ano passado, tinha uma senhora de aqui perto de casa dos meus pais que fazia e me trazia cá a casa sempre uma tacinha, com calda e tudo. Este ano a saúde fraquejou e a Dona T. não fez sonhos. E ninguém fez. E não achei deles com bom ar em lado nenhum. E estava a ficar meia desconsolada. Por isso, hoje aproveitei o pretexto de o afilhado caçula e a mãe virem cá lanchar e pus mãos à obra. Estão óptimos. Deram um trabalhão, que deram. Mas estão tãããooo bons! A receita que usei foi esta. Mas optei por amassar com as mãos, que sou muito moça de mão na massa. E fica a dica... usem menos açúcar na calda. Não se perde nada, pelo contrário! Agora vou levar alguns à Dona T. ;) Estou tão, tão, tão orgulhosa!

Ora então está muito bem...

Juntem à gripe uma dor de dentes de enlouquecer uma pessoa e as férias do vosso dentista e o pânico de se entregarem a outra alminha e... têm uma receita explosiva para um certo mau humor que acho que está quase a começar a assistir-me.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Friza

A casa dos meus pais está rodeada de pinhal por todos os lados. Bem... sejamos mais precisos. Atrás há um canteiro gigante com uma oliveira e agapantos, de ambos os lados e à frente há jardim. À frente também há a estrada, claro. Mas, tirando isto, só há pinheiros (e eucaliptos). Ora, eu não sei se é disso, se do que é. Sei que a sombra que o verão faz saber a mel agora traz humidade e nem com duas lareiras acesas e aquecedores por todo o lado o frio dá trégua. Tenho dois pares de meias e umas pantufas da Serra da Estrela, um pijama acolchoado, uma camisola de lã e um roupão quentinho. Ando de gorro e se não tivesse de trabalhar estava de luvas. De cada vez que me ponho a andar, sinto-me um daqueles bonecos da Michelin. Aqui não está frio. Aqui está, como diria a minha Ti L. depois de uma semana a visitar o filho em França, uma friza do raio.

A música dos 30


Foi a banda sonora do filme dos 30 ;)

Gosto de



Não liguem à qualidade das fotografias... A minha máquina está com o zztt.

Gosto taaantooooo!!!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Pequena R. mais um ano mimada que dói!

Aniversário:

Um ramo com 30 amores perfeitos que só a Dona C. poderia ter feito.
Um ramo de túlipas brancas...
Uma carteira preta CH linda que só ela.
Um macbook pro que hoje está a ver se me chateia.
Um colar de seda e pérolas CH maravilhoso.
Uns brincos da Pedra Dura tão foffis.
Um bule de chá individual que é muito a minha cara.
Uma caixa de música com uma bailarina!!! Ooooohhh!!!
Uma peça para a pandora que diz "best friends" ;)
Uma agenda cor de rosinha.
Uma pulseira da Pedra Lua tãããooo gira.
As pérolas da Guerlain... pois ;)
Uma almofada que se tivesse R. escrito não tinha tanto a ver comigo!
Uma écharpe azulinha.
Um colar da Stone castanho.
O livro do Gonçalo M. Tavares.
Um pijama tão quentinho da minha Woman Secret.
Um anjo happiness da DEMDACO (Willow Tree) lindo, lindo, lindo.
Uma moldura digital.
€€€
Uma festa linda, muitos telefonemas e sms e um filme de chorar.

Natal:

Uma canadiana da Nice Things tão foffi.
Uns brincos da Pedra Dura.
Uma caixa de tecido com um coração bordado e que diz "melhor amiga"!!!
Um calendário do advento em tecido (ooohhh).
As minhas bolas para a árvore de Natal, da Disney.
Um anjo para a árvore.
Enfeites de tecido para a árvore.
2 conjuntos da matrioskas que eu adoro.
Uma caneca de chá com um desenho de Natal.
Um quebra nozes directamente vindo da Germany para a árvore lá de casa.
Um presépio em vidro.
Um coração de bordado inglês para pendurar na porta.
Uma coroa de Natal linda que só ela.
Dois perfumes.
Um voucher massagem.
Um prato azul para ter velinhas.
Um vaso com montes de tipos diferentes de cactos.
O livro Baile de Máscaras, do Lourenço Pereira Coutinho (gosto tanto de romances históricos... e este passa-se na Corte de D. João VI).
Uma moldura.
Um guarda jóias de viagem.
Um cachecol.
€€€
Chocolates e
Um bolo inglês homemade

De volta ao "o que é bom acaba depressa!"

Pois. O Natal foi... fabuloso. Na sexta feira passei a tarde a fazer biscoitos com a mãma e a decorar a preceito os frasquinhos dos presentes para a família. Já o sábado de manhã foi ocupado com os últimos embrulhos para as crianças e o princípio da tarde com as gulodices que nos calharam em sorte levar para a consoada. Em casa da avó a mesa é, a cada ano que passa, maior. E isso sabe muito bem. Este ano havia gente vinda do outro lado do oceano, que só se encontra de ano a ano e, às vezes, de dois em dois anos. Éramos 32, porque à última hora houve gente que não pode estar. Se não, teríamos sido mais. Quando chegámos havia lapas à espera. E toda a gente sabe que me pelo por lapas. E entradinhas pequeninas, em tostinhas perfeitinhas, que parece que nem engordam mas se optamos por comer 524 se calhar até são capazes de fazer um bocado de estragos, enfim. Havia broa quente e mini tartes de bacalhau e pasteis de espinafres e queijo da serra e coisas assim dietéticas. Depois avançou-se com bacalhau de umas quatro maneiras diferentes, sendo certo que me fiquei pelo de forno, e cabrito (dizem que estava bom... mas não sei que não aprecio). As sobremesas foram de um tal sortido que uma pessoa pensa "bolas que há aqui tanta coisa boa e eu já não consigo engolir nem uma folha de alface". Estavam as onze e meia já próximas quando nos "encasacámos, enluvámos e encachecolámos" e seguimos para a Missa do Galo. Por acaso, a igreja até ficou mais compostinha porque a nossa família decidiu ir. Segundo o senhor padre, esta coisa de sermos 511 é muito engraçada, principalmente quando nos dá para andar todos juntos. Cantámos, rezámos e beijámos o Menino. Quando à uma menos pouco abancámos na sala da avó, o chão parecia uma nuvem de papel colorido, com tantos presentes. Como sempre, o neto mais novo mas que sabe ler foi o mensageiro. O D. tem cinco anos. Lê, que lê, mas devagarinho. E isso também ajuda a justificar a noitada. Houve direito a muitas, muitas gargalhadas, com presentes que só de pensar já me dá vontade de rir, a muitas histórias e a um sentimento que me custa aceitar mas aposto que não conseguiremos nunca reproduzir se a avó um dia nos falta. Mas não é hora de pensar nisso. Ontem voltámos a reunir-nos à volta da mesa, desta vez em casa do tio mais velho, e por lá ficámos a sofazar toda a santa tarde. Estou com uma constipação maior que eu, com direito a febre, rouquidão, arrepios de frio e tosse de meter medo ao susto. Não fosse o espírito de Natal ainda estar baixado em mim e já hoje me tinha passado uma ceninha má pela vista, que não consigo fazer o mac reconhecer a impressora dos meus pais e nem ler o filme dos 30 anos e nem abrir uma base de dados mesmo importante que tenho no acess. Mas não há-de ser nada. Devo fotos e relato dos presentes, bem sei, mas tenho a máquina fotográfica com a mosca. Em breve vou aos relatos e um dia destes posto as fotos. O Natal é a minha tão preferida época do ano que a única coisa que me chateia nisto é passar tão depressa. Ainda agora estava a fazer a árvore... e já é 26. Pessoas que me leem e esperam ansiosas trabalhinho que prometi, não desanimem. Estou a custar a voltar ao ritmo mas a coisa dá-se. É preciso é calma, sim?! Feliz restinho de Natal, pessoas!

sábado, 24 de dezembro de 2011

Feliz Natal!


Pessoas, desejo a todos o melhor Natal. Lov u all :)

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O dia dos 30

O dia dos 30 começou à meia noite, com os parabéns a você cantados pelo mano e pelos papás. A seguir houve abraço colectivo e eu estava tão feliz. O mano afastou-se um bocadinho e entrou na sala com uma caixa enorme, vermelha, linda de morrer. Ia caindo para o lado. Até as mãos tremiam enquanto rasgava o papel de seda com o monograma da Carolina. A verdade é que lá dentro estava um sonho de consumo que tinha afastado da lista de concretizações a curto ou médio prazo há muito tempo. Sou a tão maravilhada proprietária de uma carteira preta de cair para o lado. Pois sou. É uma Carolina Herrera do modelo clássico, de alças beges. Linda que só visto. Dou por mim a olhar para ela quase emocionada frequentemente. Como devem imaginar, ia-me dando uma coisa. Mas a argumentação foi bem feitinha e lá me convenceram que só se fazem 30 anos uma vez na vida. Quando estava a recompor-me, o mano afasta-se e entra com outra caixa. Enfim. Ia quinando. Lá dentro, um lindo já fiel companheiro de aventura doutoral, de seu nome MacBook. Acham normal?! Eu não achei. Estas pessoas cá de casa perderam a cabeça, está visto... Dormi bem, mas acordei cedo, que a corrida ao telemóvel começou com o sol, com sms e telefonemas. Passei o dia à lareira, sozinha em casa dos meus pais, sem despir o pijama e em pantufas. Trabalhei. Tinha uma leve desconfiança de que poderia haver alguma coisa preparada para a noite, atenta a insistência da mãma durante semanas a fio de "Tens de comprar um vestido bem bonito para dia 20. Vamos jantar os quatro, mas deves ir irrepreensível. Um vestido bem bonito." E furtei-me à compra até ao máximo que pude. Um dia, já cansada da saga diária, liguei-lhe a comunicar que sim, que já tinha (mais) um vestido bem bonito (ooohhh...). Por volta das sete, depois de um dia recheado de recados de parabéns e mimos dados de muitas maneiras por muita gente, fui informada que deveria começar a arranjar-me. Assim fiz. O outfit foi sujeito a censura umas duas vezes, primeiro porque os brincos podiam antes ser outros e depois porque não me tinha maquilhado. Estavam a dar um nó na minha cabeça. Finalmente pronta, aparecem-me todos a preceito. O pai de gravata é a prova provada disso. O moço não aprecia e eu compreendo. Cada vez o nó no meu cérebro era maior. Saímos de casa sem o mano que supostamente nos encontraria depois e não pude ir eu a conduzir, recambiada para o banco de trás. De repende, entraram num parque onde adoro passear e vi as luzes de Natal a emoldurarem um hotel que acho lindo. Mandaram-me sair, com o pretexto de que beberíamos um café ali. Fizemos tempo no bar sem nos servirem nada. Ignoravam solenemente as minhas perguntas. Enfim. Até que nos chamaram a atravessar um corredor e nos abriram duas portas de par em par. Lá dentro tinha alguns dos melhores amigos, a avó e o avô, as tias mais novas, as kikas afilhadas... os meus. Foi o único momento da noite em que me correram umas lagrimitas pela cara abaixo. Enquanto cantavam e fotografavam, davam beijinhos e xis e flores e sacos com presentes... e eu processava a custo os acontecimentos. Era uma festa surpresa. Com a conivência de todos, organizada pelos pais, pelo mano e pela comadre. Tinha-se já a noite encaminhado para a calma de quem goza os melhores momentos quando param tudo e anunciam uma surpresa. E é então que passam o vídeo destes 30 anos, com muitas fotos, testemunhos de todos os presentes e alguns ausentes e vídeos das afilhadas a tocarem piano e da avó a dizer que para me contar mais histórias tinha de encontrar o fio à meada. Os testemunhos eram para todos os gostos. De "A R. é a nossa betinha preferida" até "A R. é a prova de que se pode ter um canudo e não ter mania mesmo nenhuma!" (adorei esta... da tia I.). Houve direito a dizer que este foi um ano mesmo difícil. Seguramente aquele em que mais chorei. Com mais percalços pessoais, familiares, profissionais. Que não percebia como é que o meu horóscopo podia ter anunciado que este seria o meu ano, enfim. Mas que tudo são lições. A verdade é que estou finalmente na minha área, tenho um tema de doutoramento que adoro, estou emocionalmente refeita (é um caminho, eu sei) de quatro anos de não-relação e de uma história que podia ter sido mas não foi e o resto está, nos dias em que o comando pertence à razão, a ser encarado com o lema "um problema de cada vez". Finalmente, percebia... a felicidade também é aquilo. Talvez seja mesmo aquilo. Momentos assim. Em que nos sentimos verdadeiramente especiais para alguém. Independentemente do carácter da relação que nos une a esse alguém. Foi um dia feliz. Foi uma noite para lembrar para sempre. Tenho aqui à minha frente o ramo de 30 amores perfeitos e o outro de tulipas brancas que não me deixam mentir. Ser trintinha tem um encanto novo. Quanto mais não seja pela maturidade assumida da evidência de que a nossa felicidade não pode estar nos outros, mas em nós. Estou óptima. Obrigada. Durmam bem ;)


... amanhã falamos de presentes. L-I-N-D-O-S!!!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

30


Parabéns a mim!
Sou trintinha!!!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

É amanhã!

domingo, 18 de dezembro de 2011

Boas coisas

Passei a manhã a escrever postais de Natal. Estou sozinha com o mano, porque os crescidos foram de fim de semana para fora, que bem precisavam. Agora vou passar a tarde a perguntar nomes de ossos pequeninos e coisas do estilo. O que uma pessoa não faz por um mano com exame de anatomia daqui a dois dias... Nos intervalos, quero ver se cumpro a promessa: na terça, devo dar ao G. 15 páginas de um artigo. Em troca, ele deve dar-me outras 15 para o mesmo artigo. E pronto, é isto. A lareira já está acesa e o pijama promete ser a indumentária do dia.

sábado, 17 de dezembro de 2011

O meu presente de Natal


Devia ter desconfiado que seria assim. Depois de começar, não consegui parar enquanto não acabei. Três noitadas até às três da manhã, embora sempre só a partir da meia noite, e está feito. E embrulhado. É o meu presente de Natal mesmo meu. Feito por mim. E acho que facilmente me habituo a isto. Tenho é de começar mais cedo... mas para o ano talvez mais gente receba o meu presente, o presente em que está uma parte de mim. Talvez a melhor, que é a da amizade infinita pelas minhas pessoas.

As festas dos amigos

Há muito tempo que não ia a uma festa em que só conhecia a anfitriã. Até achei que tinha perdido o treino. Mas não. Foi muuuiiitooo bom. É sempre tão especial conhecer mais mundo... tão especial. Pela L. Por ser mais uma entrar nos intas. Por percebermos que somos amigas há 12 anos e que o tempo passou a correr. Por ter contrariado a vontade própria das sextas de sair da faculdade e calçar as pantufas e vestir o pijama e não mais falar ou andar. Enfim. Estou a morrer de sono. Mas estou com o coração tãããooo quentinho. Ahhh!!! Deve ser isto aquilo a que chamam a serenidade dos intas...

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Verdades e assim assim

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Férias

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Embora nunca se consiga fazer muito nas férias do Natal, são as minhas preferidas... porque têm o Natal!!!

E hoje... são as últimas aulas antes das férias... e do Natal. Aaahhh :)

Paps

(Hoje pela manhã)

Bom dia! É só para te dizer que acabas de receber um presente. É Natal e fui ao banco. Quando perguntei pela tua conta, vi que era muito pequenina e imaginei-a cheia de frio. Acho que agora está mais quentinha.

Ooooohhh :)

E então?!


Porque menos é mais... apesar de ter escolhido desenhos de muitas cores, optei por fazer tudo de uma só. Vermelho. Para mim, a cor do Natal. Isto porque não achei dever apostar numa linha dourada.

Christmas tree - actualização




A minha árvore de Natal deste ano é a salganhada mais jolie de que há memória. Hoje recebi um anjo de Natal, feito pela pequena Teresinha. As asas do anjo são as mãos dela. E eu não resisti. Está na árvore. Ontem, quando recebo os mimos da mum da M., também tive de acrescentar coisas à árvore. Linda. A minha árvore está... modéstia à parte, linda. AMO! O Natal também é esta confusão de cor, feitio e textura. Este conforto quentinho que só muitas coisas únicas juntas podem proporcionar.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Artista


A mãe da minha M. é uma artista. Faz coisas lindas de morrer. Hoje chegou a minha encomenda e dá-me vontade de ficar com tudo. Tudo para mim. Acontece que não me chamo Gustavo, nem Teresinha, nem Miguel, nem Ana Rosa, nem Francisco. E portanto... o seu a seu dono. A mãe da minha M. aceita encomendas a partir de Janeiro. E nessa altura eu avisarei como podem contactá-la. Para além de lindos, estes mimos são cheirosos, recheados com algodão e alfazema ralada. A mãe da minha M. tem mãos de fada, é o que é.

Mas as estrelas e os corações vermelhos são meus e só meus. E o cor de rosa também :)

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Não gosto

de ter teses para arguir. Já estou farta disto. Nunca mais acabam. Cada uma de sua raça. De seu tema, de sua forma. Umas boas, outras assim-assim, outras de fugir. Ai... bolonha... que trouxeste contigo a massificação desta tarefa e só me fazes querer espancar quem pode dizer-se mestre com escritos sem vírgulas e uma conjugação verbal mal inventada. Não gosto. E a árdua tarefa dura e dura e dura. E dura e dura e dura. E come-me dias inteiros, semanas inteiras, em que só faço ler, ler, ler, anotar e pensar em perguntas. Nada de útil para a minha empreitada. Nada. Niente. Rien de rien. Mais um dia à Senhora da Tese. E ainda não acabou. Brrrrrrr.

Cenas e coiso, pá

Todos os anos compro uma agenda nova em Novembro, mais ou menos quando começam a marcar-me coisas para o ano seguinte, como aulas, vigilâncias, orais e mais não sei o quê. Depois, inevitavelmente, começam a oferecer-me agendas e no Natal continuam. Chego ao fim de Dezembro sempre aí com uma meia dúzia de agendas, algumas até mais giras que a que tinha comprado, mas para onde já tinha passado tudo e que, portanto, acabo por não substituir. Este ano, não comprei. Tenho a velha agenda cheia de post-its com compromissos para 2012 e só tenho medo de perder alguma coisa (eu não vivo sem recados escritos... mesmo... escritos em papel). E... nada. Até ao momento, nem uma única agenda! Se chego ao fim de Dezembro e alma nenhuma se lembra de repetir a gracinha dos anos anteriores, dá-me uma coisa. Para cúmulo, hei-de chegar então às papelarias e terem-se esgotado as agendas.


Ainda dizem que as pessoas são animais de hábitos. Humpf.

Ódio de estimação XXIII

Goma da roupa.

Tive de lavar o pano que vou bordar antes de começar o trabalho. Blhac. Odeio a goma da roupa.

Ponto cruz

Voltei a uma paixão antiga. Quando andava na faculdade, os meus picos de criação bordadeira eram em Fevereiro, em Agosto e em Outubro. Ou seja, no pós exames. Quem já fez ponto cruz sabe que essa é tarefa que exige concentração, ir contando o quadrilé, não deixar passar pontos em branco, enfim. Ora, no pós exames precisava de alguma coisa que me ocupasse a mente e não deixasse espaço aos "e se". Não sou perfeitinha, que não sou. Mas as asneiras ficam só no avesso, que nunca consegui aprender a fazer sem cruzar linhas. De qualquer modo, o que conta é o tempo, a dedicação, a concentração, a ternura que se deposita nestes trabalhos que enformam presentes. Será, este ano, só um. Vou mostrando desenvolvimentos e vão-me dizendo se está a ficar jolie. Lá para dia de Natal conto ter acabado, a tempo de saber que a pessoa pode pôr a prendinha à vista. Aos serões, uma boa hora por dia, até acabar. Está combinado. Comigo. Que uma pessoa comprometer-se consigo é o que causa maior impacto. Aaahhh... gosto tanto do Natal :)

Gosto tanto, tanto, tanto... mas tanto, tanto...


Verdades e assim assim

Acho as árvores de Natal artificiais brancas do mais piroso de que há memória!

Pois que... é Natal :)

Recebi hoje o meu primeiro presente de Natal. Uma caixa de bolas para a árvore de Natal. Pois. E dito assim parecerá um presente absolutamente normal. Acontece que... não é. Pois não é não. As minhas novas bolas para a árvore de Natal são da Disney, mais exactamente da colecção da Minnie. São... lindas!!! Não resisti. Também já estão na árvore. Amanhã tiro fotos.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Feriado


Experimentar a receita de bolachas de manteiga que talvez opte por fazer para oferecer no Natal à família.
Preparar uma fornada de mini scones para logo.
Acabar de ler uma tese.
Acabar de preparar duas aulas.
Escrever mais um bocadinho de um artigo.

E mais umas coisas.

Meus grandes queridos,

aprecio muito o vosso silêncio no post anterior. Gosto genuinamente de vós. E estou com o coração inundado de alegria por ver que o sentimento é recíproco. Só isso justifica o vosso tão nobre gesto de não me darem opinião, sendo certo que são pessoas sinceras e eu talvez não mais recuperasse das duras críticas.Justificar completamente

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Há seguramente crianças de 3 anos com mais jeito para trabalhos manuais que eu

De qualquer modo, assumo as consequências dos meus maus actos. Fui educada dessa maneira. Assim sendo, apresento-vos a minha tentativa de coroa de Natal. É de noite. Amanhã é feriado e os vizinhos devem dormir até tarde. Portanto, vou deixar a obra prima exposta. O mais certo é ninguém ma roubar e não. A ideia era gira. E enquanto passava a tarde a fazer júri em mestrados, frequentemente dei por mim a imaginar que até podia ser que conseguisse. Meu dito… meu não feito. Se na cozinha até me tenho espantado com os mais recentes dotes, a verdade é que devia ter ficado alerta e desconfiado de mim própria quando me deu para achar que a boa maré se estenderia aos trabalhos manuais. A coroa fica ali. De qualquer modo, quem se sujeitar a entrar sem medo depois daquele susto, prometo, terá uma casa decorada com muito mais gosto. Fiz pouco mais que juntar peças que outros fizeram. E esse é o segredo do sucesso. E a razão para o fracasso da porta da entrada. No fim de semana, em casa dos meus pais, a vagar (espero), empreenderei nova tentativa, desta vez com azevinho a sério, do das bolinhas vermelhas, e paus de canela. Depois logo vejo se meto esta no lixo comum ou se separo os materiais para a reciclagem. Não nego, contudo, que ser fuinha e ter querido fazer bonito só com restos de coisas que havia aí por casa também não foi boa política. Mas não batam mais. É suficiente castigo olhar para o que saiu destas mãos toscas. Bem… vou aspirar a sala, que, assimcomássim, nas limpezas sei que sou jeitosa.

A saga começa assim...

e continua desta maneira...

até começar a ser assustadora deste modo...

e comprovar o susto com esta figura...

deixando a sala neste pandemónio...

para se chegar a... esta coisa:

Lá dentro... apesar de tudo, mora gente com tino, conforme se atesta pelo enfeite da jarra da sala...

pelas lindas luzinhas acesas na árvore...

e assim...

e pelos presentes escolhidos para os amigos, com alguns embrulhos home made e que até nem resultaram mal de todo...

como diz o pai natal.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Pequena R. pede ajuda ao leitor

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Pessoas: preciso de receitas para uma massa simples para biscoitos deste género... e de saber onde se encontram forminhas em coração, estrela, árvore de natal, sino, anjo, etc. Meeeeerrrrrciiiii!!!

Gosto tanto...

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Pequena R. impaciente

Caro Dr. X,
envio-lhe, em anexo, o seu trabalho, com anotações.
Devo dizer-lhe que, de facto, me parece que não está a tomar o caminho mais indicado para um trabalho de pós graduação. Embora se espere dos auditores uma coisa simples, de cerca de 30 páginas, não podemos esquecer que a apreciação tem de pautar-se por critérios de rigor associados ao ensino pós universitário. O seu trabalho, em geral, parece-me demasiado redutor e, pior, esquemático, como se estivesse a fazer um resumo da matéria para o confiar a alguém que nunca ouviu falar destes assuntos. Esse é o erro. Parece-me. Digo sempre isto a quem me procura, e penso que ajuda: partam do princípio que estão a escrever para alguém que já sabe deste assunto, que conhece as leis, que conhece os princípios, as definições, os artigos, enfim. O que se espera de vós é que se coloquem um problema e o discutam e problematizem. Não é essencial que cheguem a uma solução, como uma verdade absoluta, mas antes que percorram um caminho. O seu caminho é perceber o papel das polícias nestas leis. Diga-nos se acha que está bem, se acha que devia ser mais amplo, menos, porquê, que dificuldades enfrentam, como se articulam as polícias com as demais entidades, o que pode ser melhorado, etc.
Escusa de citar artigos por inteiro. Aponte só o n.º.
E não transcreva matéria, como os princípios. O seu trabalho não pode ser copiar a lei.

E por aí fora...

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Christmas tree


:)

sábado, 3 de dezembro de 2011

São três e meia da manhã


Acabei agora de preparar a apresentação de amanhã.
Acho que mereço ir ao teatro depois à noite. Tenho para mim, vá.

Ah... e também mereço o que ganho. A sério. Não é merecer ganhar o que ganho. É merecer cada cêntimo do que ganho. São coisas completamente diferentes. Acreditem. Ou não... que estou com um sono que já nem o tico se acerta com o teco.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Porque os natais tristes não deviam existir

Na terça feira, ao largo da Figueira da Foz, os seis tripulantes de um barco de pesca que naufragou desapareceram. Tenho uma admiração visceral pelos homens do mar. Mas não nego que o meu respeito, a minha vénia é ainda maior às famílias dos homens do mar, às mulheres, aos filhos, às mães e aos pais de quem leva a vida a sumir no horizonte. Não consigo imaginar o que sentem estas pessoas um dia e depois outro e depois outro... uma vida a verem partir os seus. Um misto de amor ao mar e de temor. Vidas a meio caminho entre a aventura e a dura realidade de não haver alternativas. Quando hoje soube que tinham sido encontrados, todos vivos, aqueles seis homens, lembrei-me do que terão passado e de como serão capazes, segunda ou terça feira, de empreender novo caminho mar adentro. Como se diz a quem por certo lhes chorou a morte certa "Já passou. Deixa-me ir."? Tenho pelo mar o sentimento de quem olha com surpresa as criações do Mundo. E pouco mais. Não exerce sobre o mim o fascínio confortável das coisas que não suscitam medo. Isso não. Há, na minha contemplação de tanto azul, sempre a certeza da pequenez de tudo quando comparado com aquele perder de vista. E por isso é que eu tenho, pelos homens do mar, o sentimento de profunda gratidão por existirem, por imprimirem nas marcas do Mundo, as impressões de quem avança independentemente do medo. Mas foi pelas famílias dos homens do mar, daqueles seis e dos outros todos, que hoje não evitei duas lágrimas pela cara abaixo. É que há milagres. E até o mar reconheceu que aquela não é gente que merecesse não ter natal. Estou tão feliz por eles... Não conheço ninguém. Mas hoje apetecia-me dar um abraço apertadinho a cada pessoa que renasceu.

Dos amigos

Parece que a Oprah disse há tempos que toda a gente quer andar connosco de limousine, mas o importante é encontrarmos alguém que queira acompanhar-nos se tivermos de andar de autocarro. Esta afirmação, que encerra semelhante lição à nossa tradição de assumir que é no hospital e na cadeia que se veem os amigos, para mim, reduz a complexidade da questão. Na realidade, não acho nada que seja na desgraça que os amigos se revelam. Ou, pelo menos, todos. Cada pessoa é diferente. E já houve quem se tivesse aprontado a ficar-me perto em momentos piores e não tivesse suportado a luz das minhas maiores vitórias. Porque para determinadas pessoas é mais fácil a comiseração, o sentimento de protecção, a assunção da responsabilidade por apaziguar o outro, sempre mantendo a certeza de estar na mó de cima, que aceitar, genuinamente, a felicidade de ver um amigo melhor, um amigo que ganha asas e voa... alto, enquanto àqueles amigos a terra firme continua a ser o poiso certo. Por isso, não entendo que os amigos sejam aqueles que se dispõem a ir connosco no autocarro, ou a pé. Os amigos são aqueles que nos admiram pelo que somos, independentemente do facto de nos acompanharem numa carroça ou num veleiro. Os amigos a sério, os que valem a pena, não têm pena, têm respeito. Os amigos não são caridosos, são solidários. Os amigos com A são os que lidam contigo exactamente da mesma maneira independentemente do modo como te apresentas... e que ficam realmente felizes quando tens mais que eles, és melhor que eles no trabalho, tens uma casa maior, um carro mais novo ou mais viagens no curriculum. É que os amigos, os mesmo amigos, não conhecem a dor de cotovelo.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Gosto de

Caixas de música de carrosséis.
Aliás... sabem que eu amo carrosséis deste género, coretos e tudo o que me faça lembrar pracinhas e o imaginário infantil.

Mas também gosto muito das caixas de música mais tradicionais... as da famosa bailarina. Tenho uma. Mas não é especialmente bonita. É das mais clássicas de todas, castanha com o espelho também aos pés da bailarina.

E globos... sobretudo daqueles com neve. Muito, tudo, dos de Natal. Amo!!!
Este foi presente da minha C. no Natal de há 2 anos. Está sempre na sala cá de casa.

Porque a seriedade não está nas coisas, mas em nós

o meu power point para a aula sobre crimes sexuais contra crianças conta com imagens como esta.

Wishlist


Blush em pérolas da Guerlain. Ando a namorá-lo há semanas. É tão cheiroso.

Se o vosso blush está a acabar, a sério, escolham este... é... uma jóia de blush.

Ser eclética é

estar a preparar uma aula de imputação do resultado à conduta e ter a televisão ligada no canal em que está a dar o filme Carros. Bem... a Sally também era de direito quando estava em Los Angeles, se bem me lembro...

Bora lá assinalar o feriado com uma gulodice



Está tão boa!!! É a tarte de maça mais fácil de fazer... de sempre. Base de massa quebrada, maças laminadas em quantidade a gosto (eu acho que quanto mais melhor...), polvilhado de canela e três colheres de sopa de mel por cima. Vai ao forno médio, cerca de 45 minutos.

Estou a adorar esta fase fada do lar :) Só tenho pena de não ter tempo para coisas mais elaboradas...

1143 e 1640

5 de Outubro de 1143... quem não sabe esta data não é bom português. Sempre ouvi isto lá em casa. Nesse dia, pelo Tratado de Zamora, o Condado Portucalense passou a reino e assim se deu início à dinastia Afonsina. Éramos independentes. Séculos mais tarde, cansados do domínio Filipino que nos andava a fazer ter outra vez ganas a Espanha, a 1 de Dezembro de 1640, restauramos definitivamente a independência (até hoje). Ora, o Governo, fruto quase certo de uma tendência neofilipina (nem de propósito... o próximo Rei de Espanha também será Filipe) e pouco orgulhoso de sermos poucos, mas sermos bons, termos pouco, mas o que temos ser nosso, quer acabar com ambos os feriados. Pelos vistos, esta será a última vez que se assinalará com honras de calendário a malta ter querido ser senhora do seu nariz. Nos feriados, regra geral, trabalho na mesma, tal como trabalho aos domingos e aos dias santos de guarda sempre que é preciso. A questão nem é essa, para mim. Mas como já mesmo assim duvido que toda a gente saiba que dia é hoje... temo seriamente que mais cedo ou mais tarde se comece a ouvir que Portugal sempre foi Portugal, tal como o conhecemos hoje, com as fronteiras definidas (Olivença à parte) e com troikas a mandar. Gosto pouco que se cague de alto na história. É só isso.

E não digam que vão daqui!

Para quem anda mais aflito, deixo uma sugestão para presentes originais sem preços escandalosos aqui no burgo. Abriu no Coimbra Shopping, no primeiro piso, a House§Gifts. Os sacos são giros, giros, há umas escovas de cabelo muito jolies e montes de outras coisas muito criativas. Como devem imaginar, ninguém me paga pela publicidade*. Mais, embora já tenha estado na loja, ninguém sabe quem sou eu. Portanto, tal qual como acontece com o resto das dicas, esta também é só porque gostei mesmo e não sou uma pessoa invejosa. Boas compras.

* A bem dizer, continuo a achar que a Calzedónia é que podia abastecer-me de meias de cashmere e a Romeu atribuir-me um cartão vitalício de descontos pela publicidade que aqui vou fazendo...

As UGG

O meu coração balança entre as bege e as pretas. Sempre, sempre mesmo, do modelo Classic Short. É muito difícil ser rapariga... e viver nesta sociedade de coisas giras e quentinhas.

Pequena R. sugere ao leitor


AMO!!!

Acontece-me frequentemente

Acontece-me frequentemente oferecer presentes que adorava que me oferecessem a mim. Na realidade, escolho as coisas que ofereço às pessoas com algum tempo e toda a paciência. Irrito-me comigo mesma quando deixo alguma compra para a última hora e tenho de me sujeitar ao que encontro. Há, naturalmente, fruto do facto de não ser uma miúda rica (embora seja, indubitavelmente, uma rica miúda), casos em que acontece gostar de dar uma coisa a uma pessoa e não poder dar-lhe exactamente isso, ou não poder dar-lhe isso naquele momento. Mas, em regra, já vou pensando no que pretendo dar com plafonds que tento cumprir. Este ano, mais uma vez, no Natal, oferecerei muitos presentes que também eu gostava muito de ter. E se em outras alturas, mesmo não comprando em duplicado tudo, podia eleger uma ou duas coisas para também me oferecer, este ano não deu mesmo. Nada. Durante o processo de feitura da lista, idealização de presentes e compra dos mesmos, achei que em algum momento ia ficar um bocadinho triste com isto. Mas não. Quando olho ali para os embrulhos, uns mais pequenos, outros maiores, de livros, de cds, de brinquedos, de cosméticos, de roupa, de acessórios, de perfumes e assim... só sinto uma coisa: curiosidade por saber se vão gostar. E que cara vão fazer. E mais nada. Este ano ainda não fui eu a fazer os presentes (vou fazer os da família alargada que vai à ceia, esses sim), mas já fui eu a fazer uma série de embrulhos. E voltei à minha decisão de há dois anos: fazer as compras, praticamente todas, no comércio tradicional.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

So true...

Fui deixando. Acho que é quase sempre assim. Raramente as coisas terminam por uma coisa. Esse último acontecimento não passa da última gota, a que faz transbordar o copo já cheio. E na realidade já foste há tempos... mas só hoje é que encontrei esta frase.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Confere

Eu bem disse que hoje apanhava uma doença na Sala dos Capelos. Estou fartinha de espirrar, dói-me imenso a garganta e a febre já começou a subir. É uma alegria.

Missing the old me... or not!


Há horas nos dias em que este estado absolutamente desapaixonado me dá um conforto delicioso. Mas não deixo de ter momentos, aqui, ali, em que sinto falta de me apaixonar, de ficar ansiosa, de querer desesperadamente estar com alguém, de sujeitar-me aos abalos sucessivos do meu mundinho provocados por mimos e beijinhos. De tempos a tempos, a paz do coração, espartilhado ainda por traições sucessivas à dona sem pré-aviso, é coisa que me enerva. Mas depois vou e penso: não há bela sem senão e, se calhar, já merecia algum descanso. Pois.

Gifts


Bem sei que falta escolher um vestido e uns sapatos para darmos à mum, ir buscar o sobretudo que mandámos fazer ao paps ao alfaiate e escolher o tarifário do iphone que vamos dar ao mano. Bem sei que no dia 24 estaremos durante a manhã com a cozinha transformada em confeitaria, a concretizar embrulhos para biscoitos e etiquetas para os frascos de doce que levaremos para a ceia em casa da avó e que este ano contará com cerca de 50 pessoas. Bem sei que para além de uma carteira preta (preciso... a sério... toda preta... grandinha) e de umas botas quentinhas ainda não avancei com muitos pedidos para mim, mas a verdade é que, tirando isso, me falta apenas comprar 5 presentes de Natal, já devidamente encomendados e confiados às mãos de fada da querida mum* da minha M. Acho que nunca me despachei tão cedo.

*Assim que a convencermos a ter um blog onde exponha e venda as coisas m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a-s que faz, aviso, tá?!

Momentos felizes... para sempre recordar!

A minha R. é Professora Doutora.

Levou tempo, consumiu energias e, em muitos momentos, o alento. Houve alturas em que julgou ela e julguei eu que a tarefa não teria fim. Mas teve. E quando hoje anunciaram a nota máxima, tudo o resto se dissipou. E à porta dos Capelos sobrou apenas uma imensa alegria e um espaço respeitável para uma tamanha dose de alívio. A prova de que se queres ver um trabalho bem feito... deves dá-lo a uma pessoa ocupada. Parabéns, R.! Logo à noite há festa :)

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Ao jantar

Creme de espinafres.
Bifes de peru no forno (temperados a meio da tarde com sal, limão, alho, cebola, um pouco de azeite, pimenta preta, coentros e um raminho de alecrim).
Arroz de alecrim.
Legumes salteados.
Maçã cozida com mel até ficar quase desfeita, misturada com nozes, e mini scones.
Chá de maçã e hibisco.

O mano e os amigos passam por cá hoje :)

domingo, 27 de novembro de 2011

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Tão foffiiis...


You like somebody and you hug them.

É notícia!


Para que não restem dúvidas, concordo! A devolução da responsabilidade pelos filhos aos pais é tarefa urgente não só nos Açores ou em Portugal mas pelo Mundo fora. A escola, as actividades de CAF, a catequese, os escuteiros, o treinador do clube de futebol amador de iniciados e sei lá mais o quê têm, não nego, um papel importante na vida das crianças que passam pelas suas mãos... mas não são pais delas. Nem têm ou devem comportar-se como tal. A verdade é que a medida não é inédita e, pelo menos em Inglaterra, assistimos a iniciativas semelhantes há já alguns anos. Pôr filhos no mundo leva chancela de responsabilidade desde a primeira hora. E os pais, alguns pais, andam arredados disso, convictos do desembaraço de crias que mexem no computador melhor que eles, arranham os números e os dias da semana em inglês e podiam concorrer a provas de rapidez na escrita inteligente do telemóvel. O fenómeno, quer-me cá parecer, é transversal, das elites aos subsídio dependentes. E por isso o novo regime só peca no âmbito de aplicação prática. Estes são os filhos medicados com ritalina desde a pré, os que têm consultas no psicólogo desde que falam e os que poem a cabeça em água a quem tentar fazer deles alguma coisa com jeito. São, não raras vezes, miúdos de boa índole, com um profundíssimo sentido de justiça, mas que não aprenderam a conversar, ignorados ou depositados horas em frente à televisão (o que, em rigor, dá no mesmo). Estes miúdos, que resolvem tudo à chapada, são os que abrem as torneiras dos olhos quando confrontados injustamente. Estes miúdos têm monstros de impaciência no peito que insistem em calar-lhes com gormitis e coisas do estilo. Andam ao Deus dará, mas sob o manto traiçoeiro da indignada afirmação de que as coisas são assim porque a vida está tão mal que os pais têm de trabalhar 25 horas por dia para dar-lhes tudo. E depois aquilo espremido é nada. Ou então são os que têm pai, mãe, uma dúzia de irmãos, um tio inválido e uma avó deficiente, mais o companheiro da mana mais velha e o filho da segunda mana que não sabe quem a pôs de barriga a viver lá em casa mas ou não levam lanche para o meio da manhã para a escola ou levam sumo de lata e um bolicao. São os pais destes miúdos que dizem "a tua professora é uma parvalhona" quando precisam de assinar recados na caderneta, foram estas pessoas que esvaziaram o sentido de autoridade de tudo... e, pior, de todos. Não se respeita o pica do autocarro, não se pedem desculpas à professora, não se ajudam os idosos, não se respeitam os animais, não se teme o polícia, nem se respeita o polícia. Não há medos. E isso é bom. Não há respeito. E isso é péssimo. Este novo regime não resolve tudo. Provavelmente, resolverá muito pouco. Mas é um sinal. E o Mundo anda, na minha opinião, órfão deles.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Huuummm, tão bom!


Espinafres, espargos verdes e cogumelos (não eram de lata, o que faz toda a diferença) salteados em azeite, alho, cebola, sal e pimenta preta. Massa cozida só com sal. Mistura tudo e vai ao forno com mozzarella.

Tinha de te contar...

Há gente que está a anos luz da nossa história, do que foi a nossa vida nos últimos anos. Anos luz.

You made my day!

O meu melhor amigo, o G., esteve hoje a fazer uma conferência lá longe, para algumas pessoas que ambos conhecemos num contexto profissional muito próprio. E, precisamente hoje, o G. faz anos. Há pouco liga-me. Que hoje tinha decidido ser ele a ligar aos amigos, às pessoas de quem gostava, para comemorar com elas. Eu, vá-se lá entender, tinha sido escolhida para falar com ele à hora a que, há 31 anos, nasceu. E fez o meu dia. Muita conversa depois, remata com um "Catraia, montes de gente perguntou por ti! Como deves imaginar, disse à malta que não queria falar sobre isso, que és uma inútil, péssima profissional e uma amiga do mais reles que para aí anda! Gosto de ti. Até sábado." E fez o meu dia outra vez. Não é muito fácil de aturar, de facto, e a mulher que o diga, mas é o melhor melhor amigo que se pode ter. Acho que já tinha dito. Parabéns, G.!

Pequena R. sugere ao leitor


Doce de mirtilo da Casa de Juste, à venda, nomeadamente, no Club del Gourmet do El Corte Inglés.
Adoro doce de mirtilo, mas normalmente tenho em casa o da Loja do Artesão, de Sever do Vouga. Como esse tinha acabado, e não sabia quando voltaria a Sever, arrisquei neste da Casa de Juste. E gostei mesmo muito.

Noites quentinhas

também são aquelas em que recebemos em casa amigas e ficamos a jogar conversa fora até tarde. Depois elas saem, apagamos as velas de presença, guardamos os doces no frigorífico, os scones e o bolo de chocolate que sobraram para nos desgraçarmos nos dias seguintes, vestimos o pijama e cultivamos o silêncio, lendo 10 minutos de um livro que começámos há semanas. Dormimos bem e acordamos com o sol, com energias repostas para o que o dia reclama.

Second chances