De qualquer modo, assumo as consequências dos meus maus actos. Fui educada dessa maneira. Assim sendo, apresento-vos a minha tentativa de coroa de Natal. É de noite. Amanhã é feriado e os vizinhos devem dormir até tarde. Portanto, vou deixar a obra prima exposta. O mais certo é ninguém ma roubar e não. A ideia era gira. E enquanto passava a tarde a fazer júri em mestrados, frequentemente dei por mim a imaginar que até podia ser que conseguisse. Meu dito… meu não feito. Se na cozinha até me tenho espantado com os mais recentes dotes, a verdade é que devia ter ficado alerta e desconfiado de mim própria quando me deu para achar que a boa maré se estenderia aos trabalhos manuais. A coroa fica ali. De qualquer modo, quem se sujeitar a entrar sem medo depois daquele susto, prometo, terá uma casa decorada com muito mais gosto. Fiz pouco mais que juntar peças que outros fizeram. E esse é o segredo do sucesso. E a razão para o fracasso da porta da entrada. No fim de semana, em casa dos meus pais, a vagar (espero), empreenderei nova tentativa, desta vez com azevinho a sério, do das bolinhas vermelhas, e paus de canela. Depois logo vejo se meto esta no lixo comum ou se separo os materiais para a reciclagem. Não nego, contudo, que ser fuinha e ter querido fazer bonito só com restos de coisas que havia aí por casa também não foi boa política. Mas não batam mais. É suficiente castigo olhar para o que saiu destas mãos toscas. Bem… vou aspirar a sala, que, assimcomássim, nas limpezas sei que sou jeitosa.
Lá dentro... apesar de tudo, mora gente com tino, conforme se atesta pelo enfeite da jarra da sala...
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