Escolho não usar nenhuma das muitas imagens que já todos gravámos na memória e na retina. Escolho também não falar dos números que já todos tememos, tantas vezes, não estarem fechados. Escolho ainda não apelar à ajuda que cabe à consciência de cada um ponderar. Escolho, finalmente, não apontar o dedo a ninguém. Sobra-me uma palavra sobre uma Ministra que não arredou pé, um Secretário de Estado exausto e um sem número de operacionais, essencialmente bombeiros, que dão o peito às balas por um país e um povo. Força. E outra, a última, para o que resta dos vivos desta tragédia de Pedrógão Grande e arredores. Há que enterrar os mortos e seguir em frente, dizem. Não sei como, nem quando, nem onde. Sei que terá de ser assim. E que é tão injusto que parece mentira.
E vai ser tão difícil....
ResponderEliminarclap. clap. clap.
ResponderEliminarBeijo terno