aconteceram muitas coisas que testaram a nossa paciência, a nossa força e a nossa fé. No dia 12 de Dezembro, porém, nem choveu. Foi um dia lindo de inverno, tal e qual como eu mais gosto. Acordei cedo, vesti-me com muita calma, pentearam-me, maquilharam-me, arranjaram-me de noiva. Almocei uma gelatina e sentia o meu coração tão em paz quando casei que me esqueci de tudo e só fui feliz. Podia muito bem ter sido um dia a meio caminho, mas não foi. Apesar dos muitos pesares, e do maior de todos, de não termos lá todas as pessoas que gostávamos de ter, fomos, os dois, felizes. O B. acabou a noite a cantar e a rir. E olhem que o B. sorri muito mas não ri por aí além. Foi um dia mesmo bom.
Antes disso, e como incentivo a quem passe pelo mesmo:
- quatro semanas antes, destruíram os nossos dois carros...
- dentro do carro tínhamos os pratos para o bolo de casamento, mandados fazer com medidas certinhas e que tinham mesmo de ser assim...
- a oficina entregou-nos o carro do B. alegadamente consertado, mas com menos um parafuso (!)
- a minha modista teve uma travadinha e um dia achou que não me conseguia empastar duas costuras da frente do vestido (!)
- eu parti um dente (a dois dias de casar... com o bruxismo levado ao rubro pelos nervos)...
- a namorada do meu irmão foi internada (na antevéspera de casarmos)...
- partiram a tampa da gasolina do carro que me levaria à igreja (na véspera do casamento).
mas, como me dizia a L., no fim, corre tudo bem.
Foi isto.
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