Pois é. Eles nem avaliam a responsabilidade que isto é. Não é por ter de fazer perguntas como as que faço sempre aos meus alunos, nem por ter de lidar com gente mais velha que eu, ou do meu ano, que também não seria novidade, nem por ter de pegar decentemente no processo, que me anda a falhar há muito, nem por ter de ir para fora de casa numa altura em que a minha secretária está transformada numa pilha imensa de provas para corrigir e teses para avaliar... Não... É mesmo porque não consigo evitar pensar que se um dia me dá na cabeça mudar de vida e voltar ao sonho antigo de andar de martelo na mão a decidir a vida das pessoas, não posso, MESMO, permitir-me fazer uma linda cagada em três actos nas provas. Seria imperdível: a tipa que já os andou a avaliar, depois chumbar. E com isto, se calhar, dedico-me mesmo ao ensino até ser velhinha. Se fizer uma tese de doutoramento. Aaaaahhh, ca nervos... As portas todas a fecharem-se, porra. Vou fazer bolos para fora.
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