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Às vezes, não penso. Ultimamente, tem-me acontecido com uma frequência assustadora. Hoje, superei-me. Não penso. Sinto e aí vou eu. Depois, cada vez de forma mais consciente, páro, ponho o meio neurónio menos afectado a funcionar, bato metaforicamente com a cabeça nas paredes e pergunto-me, com cara de má: "Mas tu não aprendes, rapariga?". Inevitavelmente, só me ofereço silêncio em resposta. Um silêncio que fala. E que me diz: "Assim não vais lá. Asneira, pequena R., grande asneira!". Sou, sentimentalmente falando, do mais apoucado que há. Dá dó.
Será sina, R., nada a fazer.
ResponderEliminarConheço muitas mulheres intelectualmente brilhantes que no campo amoroso são autênticos "border line" (termo este com o significado psiquiátrico dele).
BJ.
C (en)