sábado, 30 de abril de 2011

Verdades e assim assim

E vai e... fiz. E não, não esperei a noite toda. Gosto de dar boas notícias. Sobretudo a quem me ouve sempre as más e é irrepreensível a convencer-me que vão passar.

Vou voltar ao trabalho.

Cartas de Amor

"Quando estás comigo, os meus pensamentos não se dispersam, tu centras sempre todos os meus sentidos."

Carta de Amor de J. Keats para Fanny Brawne, em 1820
Cartas de Amor de Grandes Homens

A sobrinha

Já disse que a minha sobrinha Clarisse é linda?! Já?! Hoje dormiu um soninho tão bom no colo da tia que ainda tenho o braço a cheirar a bebé. Gosto dela. Muito. É tão kika foffi irresistível. Ai este tic tac... este tic tac...

Wishlist

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Ah...

Também abominei de morte quando, há bocadinho, me perguntou:

"Então, isso está quase?! Estás bem?!"

e eu respondi:

"Não. Estou farta."

e acrescentou:

"Bolas..."

e eu:

"A quem o dizes..."

e terminou:

"Vá, então vai lá. Bom trabalho."

e eu:

"Eu quero dormiiiiirrr..."

I hate, hate, hate... HATE...

Deadlines de 500 coisas ao mesmo tempo e que acabam em fins de semana. HATE. Pareço tola a escrever. Pego no relatório, empanco num ponto, abro o artigo, começo a empalear, vou ler mais qualquer coisa, preparo um bocadito de aula, respondo a mails, aponto na agenda o que me pedem, ex novo, para ontem... Estou na fase em que olho para o computador e só me apetece vomitar. Tenho a sensação física e tudo. DETESTO não saber dizer não. É isso. Isso e achar que consigo fazer muitas coisas ao mesmo tempo. Não consigo. Sorry. Hate.

Linda!


Eu cá gosto de rendas e braços tapadinhos. Estou fã.

É assim a vida...

Enquanto na TV passa o casamento real da década, escrevo sobre histórias de misérias humanas.

Pergunto

As mães têm sempre razão ou veem as coisas com vista turva de amor pelos filhos?

Sempre achei que era a primeira hipótese... até a minha se sentar, solene, comigo, e dizer:

Acho mesmo que fulano gosta de ti. Tanto, tanto, que nem sabe lidar com isso. E acho que te cabe a ti mostrar-lhe que é possível. Afinal... dão-se tão bem. Tu só podes gostar dele também. Verdade?!

Ia morrendo, mas optei por desconversar.

E, no meio de todas,

reconheço sempre a tua voz, como quando se chega à porta de nossa casa.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Verdades e assim assim


As princesas dividem-se em dois grupos: as que conquistam, irremediavelmente, o príncipe e as que, não o conquistando, são, para sempre, citadas pela família dele toda como a muito preferida.

Sou tia outra vez!

E não é que às vezes invento

e até sai bem?! Estou orgulhosa. Por isso, pela primeira vez:

Uma batata e duas cenouras, cozidas e feitas em puré com um ovo, uma pitada de sal e outra de pimenta. Um peito de frango cozido só com sal, desfiado e passado por uma mistura fervente de azeite e açafrão. Num pirex, uma camada de puré, uma de frango e outra de puré. Um ovo batido por cima. Forno a 180º durante 20 minutos.

Ainda assim, continuo a apostar numa de duas hipóteses: ser rica e ter uma cozinheira ou casar com alguém com um especial gosto e empenho em matéria de culinária.

P.S. Dá para duas pessoas.

Verdades e assim assim


Gostava de um dia me ter sentado a conversar contigo...
Gostava que tivesses podido conhecer-me...
Gostava que gostasses de mim...
Algo me diz que gosta(ria)s...

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Não é por nada...


Mas o TRP citou-me em mais um Ac.
Fico um bocado histérica quando isto acontece. Desculpem lá a parvoíce.

Consome-me, ainda assim, uma dúvida: o que é que as outras Relações têm contra mim (?!) ou, fugindo da teoria da conspiração, só há crimes sexuais no Norte?!

Private joke

A coisa de que menos gostei no filme sobre o William e a sua mais que tudo foi o facto de a tradução fazer constar que se tratam por você. Não acredito, mas pronto. Não bateu a história da vizinha Espanha. Afinal, não me deu para chorar. Mas mau, mesmo mau, foi o você.

Acho tãããooo deprimente

que o nosso PR comunique com o país pelo facebook. Tão deprimente.

Não sei se já vos disse..

mas ando apaixonada pelos acessórios, bijuterias, carteiras e vestidos da asos.

Desafio

Gostar do que se faz é...

Habemus rede!




E espreguiçadeira!
Não habemus é tempo para as aproveitar...

A foto do ano


Tirando o facto de preferir números ímpares... é isto! É linda!

terça-feira, 26 de abril de 2011

Seguidores

Perdi um seguidor... Estou um bocado triste. Foi uma forma um bocado foleira de me dizerem "andas a postar coisas sem interesse nenhum" ou, mais adequado ainda ao estilo blog-diário do poraquipasseieu, "não gostamos de ti e das tuas coisas". Bolas. Não faço isto para ter seguidores. Faço isto porque e só quando me apetece e me faz bem à cabeça. Mas... mesmo não conhecendo a maior parte da malta dos quadradinhos ali do lado, há uma sensação boa e quentinha em nos sentirmos acompanhados nas aventuras e desaires diários. Seguidor, vai feliz à tua vida. Fico um bocadinho triste, mas não te levo a mal. Há blogs que ensinam muito mais às pessoas. E a minha vida, ultimamente, não tem sido lá essas coisas em matéria de interesse. Beijos e xis para ti, tá?! Fica benzinho!

Verdades e assim assim

Hoje disse "Alguém tem de ser o adulto nesta relação!", mas depois pus-me a pensar e a frase não fazia muito sentido. Ele riu-se.

Contem-me o que encerra uma frase assim #3

a) Não desistas de mim...

b) Vou pensar nisso...

Tic tac

Ando impossível...
Foram muitos bebés novos na minha vida nos últimos dias...

sábado, 23 de abril de 2011

Adoooro!

Então... boa páscoa, sim!

Poema breve

Nunca estive tão perto da verdade.
Sinto-a contra mim,
Sei que vou com ela.

Tantas vezes falei negando sempre,
esgotando todas as negações possíveis,
conduzindo-as ao cerco da verdade,
que hoje, côncavo tão côncavo,

sou inteiramente liso interiormente,
sou um aquário dos mares,
sou apenas um balão cheio dessa verdade do mundo.

Sei que vou com ela,
sinto-a contra mim, -
nunca estive tão perto da verdade.

Jorge de Sena, in "Perseguição"

Gosto tanto...

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Verdades e assim assim

Adorei a comparação. Explica o sabor a nada com que ficamos no fim das conversas em que a solução que nos apresentam se resume num "Esquece!". Só a entende quem já ouviu assim um "Esquece!" destes. Quem, calando-se, se revoltou com a facilidade com que nos venderam a dor de alma maior e que corta a lâmina o coração só de se adivinhar. Compreende-a, digo eu, talvez melhor ainda quem já gemeu um "eu não aguento mais" mas seguiu em frente, escorrendo sangue imaginário num bom pedaço de vida. E, desses, quem, um dia, percebeu que as cicatrizes também fazem a nossa história.

Contem-me o que encerra uma frase assim #2

Nunca te esqueças que, para mim, tu és... brilhante... e eu gosto muito de ti!

Roteiro


Hoje, o CALLAS (Clube das Amigas... (o resto não digo)) original, menos um elemento (O., fizeste falta), saiu pela fresca, rumou até este sítio, apreciou a vista enquanto bebia chá verde e saboreava um pastel de Santa Clara, visitou a exposição, viu o filme interpretativo, percorreu todos os espacinhos do velhinho Mosteiro, imaginou solenidades (casamentos e outras), riu muito, almoçou no Bairro, bem, muito bem, e voltou ao que era: saídas de cultura e descoberta gastronómica. Agendou-se pic nic com toalha de quadrados estendida e pataniscas de bacalhau. Soube mesmo bem.

Ela é linda!

A mais recente sobrinha é linda, linda, linda. Branquinha, com muito cabelo, um nariz pequenino, umas mãos com dedos compridos, pestanas longas e uma boca mesmo perfeitinha. Ao colo da tia não chorou. É quentinha e cheira a bebé.

Carro à frente dos bois!

É o que me ocorre dizer a propósito deste vídeo. Isso e... não vás com tanta sede ao pote!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Sou tia!!!

A Clarisse nasceu e... eu já sou tia mais uma vez!

...

Animais de estimação

Quando era pequena, tinha uma cabrinha, que se chamava Branca, e uma gata, que se chamava Micha Cláudia. Neste momento, tenho dois cães, o Pongo e o Tim. Mas a grande, a maravilhosa, a fantástica novidade é que vou ter, no quintal, duas ovelhas. A Olívia e a Glória. Implorei um casal de coelhos, porque acho os animais mais foffis di tutti e acho que convenci os progenitores. Serão o Tristão e a Margarida. Pronto. A vida no campo é muito mais divertida que nas cidades.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Crónica de uma rede enguiçada


Pois que pequena R. bem tentou. Pequena R. procurou redes de tudo quanto foi feitio e cor. E até encontrou uma que parecia mesmo encaixar na sua varanda que nem uma luva. Pois que pequena R. hoje pôs mãos à obra, foi à loja, carregou um caixote bem pesado, voltou a casa, pegou novamente no caixote bem pesado, espalhou a traquitana toda no tapete da cozinha, pôs-se confortável e começou a estudar parafusos e porcas e encaixes. Pois que passada uma boa meia hora, pequena R. é confrontada com essa má verdade de que a dita rede (ai, ai) não cabia na varanda. Primeiro, pequena R. estudou todas as posições possíveis, mas, vendo que não adiantava, pequena R. passou uns dez minutos a dizer asneiras (repetitiva... cada vez percebo melhor que sei muito poucas asneiras), e só então desabafou com meia dúzia de gente o seu desalento. Optou por não dar ouvidos a quem lhe sugeriu que deixasse a coisa na cozinha, simplesmente porque... não tinha grande jeito, enfiar uma roupa um bocadinho mais decente e voltar à loja, onde a trocou por uma espreguiçadeira. Toda a gente acertará se disser que a pedi cor de rosa, mas era dia não e cor de rosa estava esgotado, pelo que se optou pela cor mais neutra possível, um cinzento metal, só para poder perder a cabeça nas almofadas. Cor de rosinhas e verdes, às flores. E pronto... diz que agora é vir bom tempo e vamos começar a trabalhar também ao ar livre.

Não resisto!


Hoje uma pessoa chamou-me kika. E, quando desliguei, reparei que tinha uma lágrima a correr-me pela cara abaixo. É oficial. Eu sempre soube que me renderia. Mas não imaginei que fosse tanto.

Devo confessar

que tardes e noites como as de hoje são razões mais do que suficientes para, nas horas más, continuar a acreditar que vai correr tudo bem, que a solução não é desistir, que se está cansado, pois está, mas faz parte, que a vida não é sempre fabulosa, mas há alturas em que se supera. O jantar, a companhia, a conversa... tudo. Tudinho. Como sempre. Hoje, definitivamente, sendo daqueles dias em que não produzi lá grande coisa, chego ao fim carregadinha de vontade de acordar cedinho, trabalhar bem e ser feliz. Adoro as minhas pessoas. Acho que sabem. Adoro acrescentar pessoas à lista das minhas pessoas. Ultimamente, acrescentei algumas. Hoje, como sempre previra, confirmei que mais uma está lá dentro da minha bolha de "ooohhh que gosto di ti, tantissimo". E pronto. Não vale a pena querermos desenhar as histórias. As histórias podem ter planos diferentes para nós. Não necessariamente piores. Apenas... diferentes.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Verdades e assim assim

:)

Operação Reforma: poupemos!

Se há coisa com que me preocupei desde cedo, foi com a reforma. Não acho nada disparatado fazer algumas concessões agora com os olhos postos no futuro. Toda a gente sabe que sou uma consumista da pior espécie e que, em fases de vacas gordas, perco-me por mimos dispensáveis. Ainda assim, acho que tenho conseguido equilibrar as três velhas máximas que me ensinaram em pequena. É que, se "Mais vale um gosto na vida que viver para sempre desgostoso.", a verdade é que "Quem compra sem poder, vende sem querer." e "O dinheiro não é de quem o ganha, mas de quem o poupa.". Tudo pode virar-se do avesso e pode acontecer que chegue daqui a 40 anos com pouco mais que boas intenções. Mas, no limite, até podemos morrer todos antes da idade da reforma e, por essa linha de raciocínio, não devíamos preocupar-nos com isso, adiando essa responsabilidade com a fé posta na afirmação "Alguma solução há-de dar Deus." Como devem imaginar, ainda sem 30 anos e com uma vida normal, não, não sou paga a peso de ouro, pelo que é impossível poupar quantias chorudas. Apesar disso, há quatro iniciativas de que, com menor ou maior esforço, não tenho prescindido. Desconto religiosamente para a Segurança Social, pago, desde a agregação, e embora não exerça, para a Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores, tenho uma poupança bancária, em que deposito um determinado montante mensal e todos os dias ponho, num mealheiro, 1 euro. É isto. Não dá para dormir descansada. Mas dá para sentir que se está a fazer alguma coisa.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

*

Verdades e assim assim

Tenho medo de trovoada. Muito medo.

Boa!

Ontem não consegui acabar de preparar as aulas. Antes da meia noite tive de me deitar. Corpo moído. Dores de cabeça. Hoje, quando acordei, parecia que me tinham dado uma tareia durante a noite. Nas aulas da manhã, parecia uma criança irrequieta, sem posição. Dores de cabeça, de costas, de pernas. Depois, bem, depois vieram os espirros, uns atrás dos outros. Os olhos pesados. O almoço não me soube a nada. Sentei-me a acabar as aulas e os olhos humedeceram-se sem ser com lágrimas. Desconfiada, fui confirmar. Estou cheia de febre. E tenho mais seis horas de aulas para dar. Haja fé!

Recado invertido

...

domingo, 17 de abril de 2011

Ser cor de rosa


não tem mal nenhum. Ser princesa, também não. Ser menina, menos ainda. Perigoso... é ser só isso.

sábado, 16 de abril de 2011

Então, bom fim de semana!

Desafio

BALENCIAGA PARIS is a luminous, sophisticated fragrance with beautiful ingredients shaped in an innovative structure • Both modern and classic, just like traditional haute perfumery • A Chypre Violet with the green, fresh signature of the flower and its leaves, blender into a precious harmony of pure woods • A refined, feminine fragrance with a unique trail •


E tu?! Afinal, a que cheiras tu?!

E isto também, já agora!

A menina queeeeerrrrr, muuuuuiiiiitooooo!


A vida, assim daqui por uns tempos...

podia dar-me a oportunidade de ter uma casa no Bairro. Depois de quase duas horas a passear (foi mais isso que andar, confesso) por lá, confirmei o que sempre soube. Se há sítio onde me sinto mesmo em casa, é ali.

Wishlist

Voltar a Londres.
Esta foto é de 2009. E adoro-a. Sim, precisamente por estar tão escura.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Pensar positivo

Recebi uma dedicatória que reza assim "Para a minha R..inha, sem a qual o meu português era chinês."

Com o meu irmão em Barcelona, a minha mãe e o meu pai, ao telefone, há pouco, declaram "Percebemos ontem que há muito, mesmo muito tempo que não estávamos só os dois. E olha que isso tem coisas boas." É claro que, logo a seguir, perguntaram a que horas estou a pensar chegar amanhã... mas enfim.

Almocei em tão boa companhia.

Vou andar uma hora a pé.

Amanhã volto às minhas lides de apresentadora de espectáculos juvenis. Já tinha saudades.

O resto, o resto, meus queridos, é conversa. Ou, então, não, mas agora não consigo pensar em soluções.

Será?!


Quando se fecha uma porta, abre-se uma janela!

Verdades e assim assim

Cansei-me!

Eu não quero...

Finalmente, acertei

no açúcar. Se os anfitriões faziam a gentileza de não hipotecar as minhas tentativas de fazer coisas doces sem açúcar, havia quem espalhasse aos quatro ventos que, entre outras habilidades, sou muito boa a cortar no doce. As queixas foram tantas e tão divulgadas que hoje cumpri a receita da minha mãe sem roubar nem uma colher de chá do dito. Rendição. Elogios sem ser preciso pedir nem nada. E repetidos. Já no regresso, já depois do beijinho, já a virar costas, ainda repetiu "o bolo de hoje estava mesmo muito bom". Só por causa das coisas.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

A vida

Não é preta. Não é branca. Não é cinzenta. Não é amarela. Não é vermelha. Não é azul. Não é verde. Não é cor de rosa. Não é um arco íris. A vida é da cor que lhe apetece e cada vida sabe da sua.

Love, love, love it

Intimidade.

A intimidade entre as pessoas é o que lhes permite serem elas e ponto. Sem máscaras. Sem make-ups. A intimidade com o outro faz-nos sentir em casa quando nos olha nos olhos. É na intimidade que recolhemos as respostas que a boca cala. A intimidade não passa só, aliás, não passa tanto, pelo toque. Passa pelo aroma. Pelo reconhecimento do aroma. A intimidade de que falo aqui não é a intimidade das cenas íntimas, não. É uma intimidade mais difícil de alcançar. É a intimidade do silêncio, da contemplação. A intimidade de que falo aqui não tem definição. Ou existe... ou não. E não há nada melhor que essa intimidade. Essa, exactamente essa. Essa intimidade que nos adivinha as mágoas num sorriso.

Uou...

Está um help ali em baixo...

Grata!

Contem-me o que encerra uma frase assim #1

Gosto de ti daqui até à Sibéria e voltar, tantas vezes!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Verdades e assim assim

Às vezes, gostava de ter um blog em que ninguém, mesmo ninguém que me lesse, me conhecesse. Só porque há coisas que só assim poderia verbalizar. Assinale-se. Há dias em que preciso do conforto de bons sinais. E há dias em que esses sinais acontecem.

Eu já!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Saudadinhas da Delichá

Tisana biológica com visco, bagas brancas de espinheiro, cascas de feijão, urtiga, folhas de bétola, planta da groselha, erva príncipe, sabor natural biológico de laranja.

Era a minha preferida!

Há coisas que deviam ser proibidas com este calor

Passar a ferro é uma delas!

Vou lanchar e já volto ao relatório.

Verdades e assim assim


Não amo praia. Ou melhor, não amo fazer praia. Gosto mais de praia no Inverno, é o que é. Há dias em que olhar o mar me acalma, relativiza os dramas do quotidiano em que me vou afundando. Mas depois, depois, quando viro costas e volto para o interior, o do espaço e o meu, percebo que muito mar me assusta. Que a noção de perder de vista me angustia. Se, por um lado, a ausência de limites, a falta de amarras, o horizonte do impossível conseguem motivar-me, por outro, o descontrolo, o infinito, o longe apequenam a minha coragem. Não sei explicar. Não consigo. Sei que há sonhos em que incluo uma casa na praia, mas há realidades em que casas na praia me parecem boas oportunidades para passar só algum tempo. No fundo, sinto um conforto maior na concha da terra. Poucas coisas me angustiam como água sem conta. O fogo, só, talvez, se lhe assemelhe em efeitos. Por isso também me fere pensar na inevitabilidade de uma casa no meio da floresta. Procuro a paz dos meios termos, da normalidade, do assim assim. Não sei explicar. Não consigo. Talvez percebam se acrescentar que gosto muito desta imagem para umas férias, mas que não viveria bem a minha vida toda num lugar assim. Sou estranha, parece-me. Mas enfim...

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Verdades e assim assim


4 anos depois...
Tenho vivido tantas coisas que queria tanto viver...

...

domingo, 10 de abril de 2011

Não sei se isto é amor


Não sei se isto é amor. Procuro o teu olhar,
Se alguma dor me fere, em busca de um abrigo;
E apesar disso, crê! nunca pensei num lar
Onde fosses feliz, e eu feliz contigo.
Por ti nunca chorei nenhum ideal desfeito.
E nunca te escrevi nenhuns versos românticos.
Nem depois de acordar te procurei no leito
Como a esposa sensual do Cântico dos cânticos.
Se é amar-te não sei. Não sei se te idealizo
A tua cor sadia, o teu sorriso terno...
Mas sinto-me sorrir de ver esse sorriso
Que me penetra bem, como este sol de Inverno.
Passo contigo a tarde e sempre sem receio
Da luz crepuscular, que enerva, que provoca.
Eu não demoro a olhar na curva do teu seio
Nem me lembrei jamais de te beijar na boca.
Eu não sei se é amor. Será talvez começo...
Eu não sei que mudança a minha alma pressente...
Amor não sei se o é, mas sei que te estremeço,
Que adoecia talvez de te saber doente.

Camilo Pessanha

Mudando de assunto...

Verdades e assim assim

Ser má deve dar más noites.

Gosto de sonhar. Em tons pastel, muito rosa e algum azul. Gosto de sonhar a dormir. E acordada. Prezo a serenidade das noites amenas, em lençóis a cheirar a lavado e coração e mente em sossego.

sábado, 9 de abril de 2011

50 minutos

É oficial.
Andar liberta a cabeça.

Vou voltar ao relatório!

Pick me, oh please pick me...

Naúsea

Estava a trabalhar com a televisão ligada, baixinho, no congresso do dia. Desliguei. Concentro-me mais. Além disso, a cada novo minuto lá se vai mais um pouco da convicção de nos esclarecerem quanto ao que importa. Enfim...

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Sou uma fácil...


Está no congelador!

É que eu tinha de experimentar as minhas novas formas de gelado... com os paus cor de rosa e em forma de estrela. Sim, sim... logo à noite vou andar... Mas... não deu... Primeiro, a Miss Glitering apareceu com a fórmula (light, diz ela), depois, ontem, o G. aparece com a nova aventura culinária, um gelado caseiro de baunilha, e, por último, já no fim da noite, o N. irrita-me com uma descrição detalhada de como lhe tinha sabido tão bem, à tarde, parar na Farggi. Uma mulher não é de ferro!

Imaginário...




Há um livro de decoração de interiores que povoa o meu imaginário infantil. Estava guardado junto dos livros de culinária e das revistas de ponto cruz. Agora, acho que está na meia dúzia que mora em cima da mesinha da sala. Foi lá que, pela primeira vez, vi soluções de quartos para vários irmãos e que fugiam aos beliches. Não gosto de beliches. Acho importante que se tenha um quarto individual. É O espaço. Amua-se, corre-se e fecha-se a porta do quarto. Tem-se um desgosto, muda-se o quarto de alto a baixo. Chega a amiga com quem queremos ter a conversa mais íntima, saímos do convívio da sala e vamos até ao quarto. Mas nem sempre se pode garantir um quarto por cada filho. Eu tive essa sorte, como filha. Mas os meus pais moram numa vivenda... e onde quartos não faltam, porque o espaço é enorme. Quem vive num apartamento, ou bem que desembolsa quantias com tantos 0 que nem dão para contar ou bem que adopta a política do espaço partilhado. Terá outras vantagens, estou certa. Nesses casos, não sei porquê, mas acho piada a isto.

Verdades e assim assim

Tratam-me pelo diminutivo, com voz de mel e os olhos rasos de mimo... conquistam-me para a vida!

Bilhete


Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda.

Mário Quintana

Adoooro!

Gostei tanto...

Pequena R. pergunta ao leitor

Gostamos mais dos homens com ou sem pêlos? Na votação presencial tentámos convencê-los que sim, sim, oh sim, um ar selvagem... Indiscutivelmente mais, mais, mais... que até ficamos sem palavras. Eles... que não, que não, que suam, que oh... vocês também fazem... oh... não... Nós... que fazemos, pois, mas porque os opostos se atraem e uma menina se quer suave como uma flor. Não ficaram convencidos. É uma luta.

Verdades e assim assim

Snifar pessoas não é um disparate. Pessoas assim vivas, agarradinhas, com cheirinho de gente que se ama. Aaaaahhhhh. Ok... Acham um disparate?! Ninguém me entende!

Love it

Vidas


Devagarinho, foi mesmo devagarinho, a ternura em cada gesto, que lhe afastou a mecha de cabelo. Via agora melhor o contorno do nariz, dos lábios, a espessura das pestanas. Não lhe tocou. Calou-se por dentro, à espera de ouvir o som de quem descansa. Quente, lento, suave. E ficou assim, até vir o sono.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Verdades e assim assim


A leitura da tese da R. (outra R.) ficará para sempre associada à Adele. É p'raí a quinta vez que, hoje à tarde, ouço "Turning tables", a terceira do 21. Se não acabar este capítulo até às 20h, mudo de Cd. Só não mudo o chá. Menta e hortelã, again... segundo bule. E lá se vai o jantar completo. Insisto na sopa singela. Tudo para que, às 21h30m, sem (muitos) remorsos, vá andar... de companhia. Depois... voltamos às quintas de cineminha... em casa.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Seguimos em frente...

Não é ainda a pele, apenas
um rumor de lã nas camisolas, um recado
a lembrar tardes no feno, linho lavado, o sol
mordendo um rio pela manhã ―
assim a distância entre a minha mão e o pessegueiro.

Na estrada
as flores demoram-se até às laranjas,
mas o aroma do pomar faz sede e os olhos cegam
na promessa de gomos novos e doces, os mais doces. Talvez

por isso se continue a viagem sem olhar para trás.


Maria do Rosário Pedreira, Não é ainda a pele, apenas

E agora?!

Terei escolhido sempre mal o caminho?!

Vou ali


experimentar isto e já volto!

terça-feira, 5 de abril de 2011

:)

Já disse

que é raro, mas que, às vezes, o meu país consegue, mesmo, envergonhar-me?!

Pois.

A é casado e tem 3 filhos. A irmã de A tem dois filhos, um de cada pai. Ambos os pais deram ao slide antes de nascerem as respectivas crias. A irmã de A é toxicodependente, prostituta, alcoólica e incapaz para o exercício das responsabilidades parentais. O irmão de A e a mulher oferecem-se como resposta aos sobrinhos. Pedem o apoio para as medidas em meio natural de vida. Por cada puto, 150 euros. A Segurança Social, zelosa, pede prova de rendimentos. A aufere 1300 euros. A mulher de A é doméstica. A Segurança Social acha que A e a mulher vivem "muito bem, pelo que não se vislumbra qualquer justificação para a atribuição de verba por inserção de dois novos elementos no agregado". Os filhos de A estudam. Os sobrinhos também. A tem uma renda de casa para pagar, no valor de 400 euros. 900 euros a dividir por 7 pessoas, dá cerca de 128 euros para cada uma, por mês. Ah... lá em casa há água, luz, gás e... olhem o luxo, telefone. Eles gostam de andar vestidos e calçados e, uma vez por outra, perdem a cabeça e almoçam e jantam. A Segurança Social acha que está tudo bem. Os filhos de A andam um bocado revoltados. Perguntam aos pais se não podem mandar os primos para um "colégio". É capaz de ser o próximo passo. É preciso justificar ordenados. Ai, não, esperem... não há vagas... Bolas... É que com os 150 euros por cada um a coisa aliviava um bocadinho. Mas não... não vamos andar a dar dinheiro a estes chulos... ricos... gente que, a sério, vê-se mesmo... vive bem, vive meeeeeeeeeesssssssmmmmoooooo bem!

Sugestão: Programa da Júlia. Ouvi dizer que agora lá cai tudo. E que tudo se resolve.

Isto não vos dá vontade de mandar pedras à cabeça de quem decide?! A mim, dá, sinceramente. Por falar nisso, em cela individual era capaz de ter sossego para fazer a tese...

P.S. Manter uma pessoínha em instituição anda à volta dos 1000 euros por mês... Já dizia o Guterres... "É fazer as contas!".

Verdades e assim assim

Estava mesmo para escrever que há gente muito ranhosa neste mundo de Cristo, que há tipas que são cabras todos os dias, que há gajos com pós doc em estupidez e que ser cruel deve estar na moda, porque veem-se tantos que só pode, que os válidos voltaram à carga e cada vez tenho menos pachorra para os aturar, mas prometi há bocadinho não me enervar, engolir em seco e fazer cara alegre e passei a tarde a ouvir desgraças... por isso escrevo só que sou uma sortuda com saúde, gente querida à volta e um trabalho que lhe dá prazer, mais uma permanente sensação de que amanhã tem, forçosamente, de ser melhor. Está-se bem. Vou só ali mandar um berro à varanda. Ficar-se-á ainda melhor. Já dizia a minha rica bisavózinha "muito ajuda quem não atrapalha!".

segunda-feira, 4 de abril de 2011

... fall in love...

Podia tanto, tanto, tanto, tanto, tanto ter sido eu a escrever isto! Ou, então, a ler isto, escrito assim a pensar em mim...