quinta-feira, 29 de maio de 2014

Do amor


Eu e o meu homem, pela talentosa Milla Camilla :)

Pequena R. pede ajuda ao leitor

Preciso de uma boa receita de tarte merengada de limão. Aliás, do que preciso mesmo é de uma boa receita de custard de limão, que é a parte que menos bem me sai... Grata, sim?! São uns queridos, vocês :)

segunda-feira, 26 de maio de 2014

O meu sogro


vai fazer-me uma pulseira destas. Sim. O meu sogro. É o que dá ser um avô babado de uma neta pequenita e dada a modas... Está sempre actualizado, em cima do acontecimento :)

Quando tiverem um sogro disposto a fazer-vos mimos destes, venham cá falar comigo!

A-d-o-r-o!!!

Foi de ir às lágrimas...


Se algum dia na vida imaginei que, naquela casa, uma turma se juntasse para dar flores a uma professora... Anda o mundo do avesso... E eu estou tão babada que nem vos conto...

Farewell day

É outra vez dia da última aula. É tempo novamente de dizer adeus à malta. Chegou mais uma hora de avaliar o trabalho feito. Custa-me sempre. Apego-me a eles...

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Abertos e fechados

Vou voltar à modista


Em miúda, e porque sou muito filhinha de mãe, ia à modista. Normalmente, a minha mãe desenhava os modelitos ou escolhia-os nas revistas da Cadena, vínhamos ambas ao Manequim ou à Casa Coelho comprar os tecidos e a modista dava corpo à coisa. Não havia tanta fartura de pronto a vestir, as coisas nem sempre eram bem acabadas, e salvo honrosas excepções à Loja das Meias e à Benetton, a roupa era de modista. Fui aos Bailes de Gala com vestidos da modista e quando acabei o curso usei um vestido com pedras vermelhas cosidas à mão por ela. Depois veio a febre das lojas com toda a raça de coisas giras, os preços baixíssimos de roupa quase descartável, a moda dos básicos, os tamanhos todos à escolha, os ajustes à medida e rendi-me a fazer compras de coisas que podem sair da loja à tarde para eu vestir à noite - os vestidos das Lanidor, da Nice Things, da Globe, da Massimo Dutti, da Sisley, da Caroll, da Tintoretto, da Alan Manoukian, os básicos da Zara, da Mango, as calças direitas da Ana Sousa, as saias da Sacoor, as camisas da Gant, os pijamas da Women Secret. A onda das leggins da Calzedónia. E foi-se tudo multiplicando. Mantive porém a certeza de que, quando quisesse uma coisa muito inesquecível, podia, por isso, gastar já sem tantos remorsos um ordenado num Malene Birger, que me faz um série de casamentos, ou conter-me mais, mas, ainda assim, optar por um Javier Simorra de festa. Da última vez que perdi mesmo a cabeça, fi-lo porque encontrei uma renda que tinha, porque tinha, de ser minha. Gastei uma fortuna (Para mim, foi! Gastei tudo o que tinha e andei uns três meses a pagar às pinguinhas o empréstimo que a mãe ainda teve de me fazer...) mas levei-a para casa. Esteve uns três anos à espera de destino, até que me decidi a entregá-la a uma daquelas modistas das revistas, que fazem desfiles e mimimi. Quase me pôs a pedir, mas valeu a pena, só pelo sorriso do meu rapaz quando em Setembro me viu com um vestido que espero repetir muitas vezes. Hoje, não sei... encontrei um básico mais básico não há, pus-me a magicar na vida e a imaginar-lhe uns detalhes e decidi-me. Para a semana vou aos tecidos e... um dia destes, volto à modista. Para os básicos, para o dia a dia. Só para variar, para ser diferente. 

terça-feira, 20 de maio de 2014

Está decidido! A partir de agora, antes faça mal que se estrague!


Tinha aqui duas destas maravilhas, resistentes últimos de um momento de delírio do meu homem, que investiu nesta guloseima dos Deuses. Fomos deixando passar o tempo, sei lá se por cerimónia ou outra coisa. Hoje deu-me uma vontade louca de comer uma coisa doce e atraquei-me a um. Tinha bolor por dentro. Ainda em ânsias, abri o outro, e a mesma coisa. Os rebuçados de Portalegre são, pois, para comer, e não para guardar. Antes façam mal que se estraguem. São tão bons. E tão caros. E tiveram de ir para o lixo.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Sábados


Este sábado foi passado a trabalhar. Trabalhámos muito. Fartámo-nos de puxar pela cabeça e de escrever coisas espertas. Houve tempo para tudo, apesar disso. Para dormir um bocadinho até mais tarde, para tomar o pequeno almoço a dois, com a nossa musiquinha bem boa, para tomar um café com umas pessoas queridas e para namorar. Quando acabámos o nosso trabalho, ainda vimos, tarde e a más horas, o delicioso "7 pecados rurais", já disponível no MEO. Foi um sábado mesmo, mesmo, mesmo bom. Daqueles em que se chega ao fim cansado, mas de coração em paz. Com a sensação de dever cumprido emoldurada por uma certeza genuína de que a felicidade é estarmos juntos. Este sábado foi assim. O anterior, mais corrido e desorganizado, valeu a pena por esta peça. Se ainda não viram, vão ver. Está garantida uma barrigada de riso. E isso, pensando que não, faz um bem danado à saúde.

sexta-feira, 16 de maio de 2014

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Diz-me que namorada és e eu dir-te-ei quanta paciência tem o teu rapaz...


Eu sou a namorada que pode vê-lo chegar com tudo isto a casa, de sorriso rasgado e a fazer-me uma declaração de amor que, ainda assim, daí a nada já lhe ando a pedir "uma coisa mimenta"! Não há grandes dúvidas que sou ruim de aturar nessas horas e que se de quando em vez até lhe digo que o vou deixar só soltar o verbo quando lhe apetecer... isto é mais forte que eu. Canso-lhe a beleza. E depois disso, quando decide, por sua autorecriação, mandar-me um coração estrelado num sms a desoras, penso mesmo "Isto é amor". O meu pior defeito é ser mimenta. Quase tão grande como o defeito dele de amuar. Mas isto é amor. Eu espero que ele desamue. Ele vai repetindo ad nauseam que sim, gosta mesmo bués de mim.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Tudo para vos ver felizes #8

Tinha almoçado uma saladinha gostosa com uma amiga e sirigaitava à pressa para ver se numa hora dava conta dos quinhentos recados que tinha para aviar. Entre eles, tinha de comprar dois presentes de aniversário, um para uma primeira comunhão e um de casamento. Já que estava embalada, ainda perdi a cabeça e cometi uma pequena loucura consumista tão perfeita que não fazem ideia. Só não vos conto, porque não é para mim. (Mas o meu homem merece!) Estou nesta roda viva e ao telefone quando uma mulher que eu nunca vira mas com a qual me identifiquei de imediato por parecer, tal como eu pareço frequentemente, uma despenteada mental, me toca no ombro e diz que quer falar-me, mas que aguarda. E põe-se especada a olhar para mim, inibindo-me de responder coisas mimentas ao rapaz, como amo-te muito e assim. Desligo e ela pega-me no braço. E eis o diálogo que se segue.

Senhora (S): Preciso mesmo de lhe falar.
Eu (R): Desculpe, mas nós conhecemo-nos?
S: Não, mas vamos conhecer e vamos ficar amigas?
R: (oi?!) Desculpe?! Como assim?!
S: Não pude deixar de reparar que tem um saco muito fora do vulgar. Eu também faço sacos fora do vulgar. Tenho três colecções esgotadas e apresentei hoje a linha de praia e só cá tenho um e ele é para si.
R: (oi?!) Como assim?! A senhora desculpe, mas eu não estou a perceber...
S: Vamos para ali e já lhe mostro.
R: (oi?!... seguindo a mulher... vá-se lá saber porquê...) 
S: Sou professora. De história. E você?
R: Também?
S: Também é professora de história?
R: Não. Também sou professora.
S: De quê?
R: Penal.
S: Huuummm. Isso é dos técnico profissionais?!
R: (oi?!) Bem, mostre-me lá o saco, que estou mesmo com pressa.
S: Tcharam (com o som de um rufo a seguir...)
R: (what a fuck?! Só a mim e a mais ninguém!) Olhe, não é mesmo o meu estilo. Desculpe.
S: É exclusivo. Só há seis.
R: Bem, mesmo que fosse de facto exclusivo e, portanto, só houvesse este, não seria o meu estilo. Não insista, por favor. Bom trabalho.
S: (agarrando-me novamente no braço) Tem a certeza?!
R: Tenho. Olhe, se quiser, diga-me qual a sua página e se eu depois vir alguma coisa de que goste, eu entro em contacto consigo, está bem?
S: Não tenho tempo para páginas. Estou sempre a coser sacos.
R: Pronto, então, olhe, bom trabalho. (Enquanto me vou afastando com medo...)
S: Tem a certeza?! Tem a certeza?! Tem a certeza?! (num som cada vez mais sumido... por ficar lá longe...)

Agora a explicação do dito saco exclusivo de que havia afinal seis:

Dois rectângulos disto


cosidos muito mal amanhadamente com isto, que, entrançado, fazia as alças


e, la pièce de résistence, ilustrações de ambos os lados com palmeiras, feitas a marcador, por quem tem tanto jeito para desenho como eu para dissertar sobre matemática aplicada.

Um must, portanto!

Ai oh pá...

 Dear bague diamante - €200,00
 Dear bague esmeralda - €85,00 
 Dear bague safira - €85,00 
 Bague pebble diamante - €150,00

Bague pebble esmeralda - €150,00

 
Bague pebble safira - €150,00


Como é que eu vivi tantos anos sem conhecer isto?! É tudo tãããooo R., valha-me Deus...

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Tanto estudo...

Há 27 (vinte e sete) anos que não faço outra vida senão estudar, estudar, estudar. Ler, escrever, ouvir, falar, pensar, argumentar. Vinte e sete anos. 

E, com isto tudo, percebo que:

dobro cartas muito bem.


Só a mim... Só a mim e a mais ninguém... 

quinta-feira, 8 de maio de 2014

A conchinha é uma instituição

Não há nada melhor...



E-n-f-i-m!

As peneiras são uma coisa que me abala os fígados. Muito. Quanto mais a malta é peneirenta, menos vontade tenho de a ouvir. Ou, no caso, de a ler. E-N-F-I-M!

Brincar aos descobrimentos


Numa terra de descobridores marinheiros, de ousados navegadores dos mares longínquos, é preciso chegar ao ano de 2014 para se substituir a verdade pela farsa, a garra pela miaúfa e os grandes por... isto. A malta dos descobrimentos deve andar à cabeçada aos túmulos.

Campos do Mondego

Hoje trabalha-se com vista para os campos do Mondego e espera-se, ansiosamente, que a corrente sólida do rio nos inunde de inspiração... Assim seja.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Coisinhas chatas, daquelas incomodativas... a que o RAP chamaria mini terrorismo, vá!

Uma manhã para trás e para diante a bufar que nem uma doida, a aviar recados, sem me alapar dois minutos numa cadeira a trabalhar coisas que se vejam. Uma tarde cheia de promessas e o tempo pendurado à espera de quem me arranje uma janela, de quem me atenda um telefonema e de quem me responda a um mail. Há dias em que uma pessoa podia bem era ficar na cama, que governava a mesma vida. Raios.

domingo, 4 de maio de 2014

Mummy day!

sábado, 3 de maio de 2014

Serviço público

A palavra "caiem" não existe! O que querem escrever é "caem", sem "i". 

Plasalmas...

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Verdades e assim assim


Mesmo que sejam duas e meia da manhã e estejamos ambos a trabalhar... continuamos a dizer muitas vezes palavrinhas mágicas que consertam qualquer coração... É o que importa! É mesmo muito importante!